O grupo não é existir sem mais nada

Não é dia sim, dia não

É feito em cada entrega alucinada

Para receber daquilo que aumenta o coração...

1 de fevereiro de 2013

Matiné de Carnaval


É com todo o prazer que o Grupo de Jovens Mensageiros da Alegria convida todos os seguidores do blog a estarem connosco no próximo Domingo, dia 10 de Fevereiro, a partir das 16h.





Traga o disfarce que nós garantimos a música e a boa disposição!!!!!!!

No caminho da Fé


Motivados pela mensagem do Papa Bento XVI e aproveitando ser este o Ano da Fé, decidimos trabalhar a nossa mensagem natalícia à volta dessa mesma ideia, procurando desencadear em cada visitante uma reflexão acerca do que é a fé e daquilo que o leva a seguir a Deus. O elemento que se destacava a uma primeira vista, era uma fogueira, a fogueira da fé, que ilumina o percurso e guia a nossa caminhada individual, mas que emana também calor, que nos conforta e tranquiliza na noite escura ou nos momentos em que mais nos isolamos. A fogueira alimenta e é alimentada por cada uma das cenas que se projectam à sua volta, numa relação recíproca como é o dar e o receber. Junto à fogueira os visitantes podiam ver momentos de provação de fé, onde o amor a Deus se sobrepôs a qualquer desejo egoísta. Por sua vez, seriam igualmente confrontados com cenas mais distantes da fogueira, onde o homem cedeu ao egoísmo, ao materialismo e, até, à pura maldade.

Numa primeira estação podiamos ver duas cenas pertencentes ao Antigo Testamento. Mais distante da fogueira, a representação da história da “destruição de Sodoma”, a mostrar como o apego material e a adoração de falsos deuses conduz à destruição e à desgraça. Por outro lado, na cena mais próxima da fogueira observávamos a representação do nascimento de Isaac. Nesta estação, a palavra em evidência era“Vigiar”. Ser um cristão vigilante é estar atento aos sinais de Deus, sem perder a esperança e não se deixando cair em tentação.


Numa segunda estação encontravam, junto à fogueira, a representação do espanto de Moisés perante a sarça ardente que não se consumia. Foi incumbido de salvar o seu povo e, perante o chamamento de Deus, Moisés respondeu: “ Eis-me aqui”. Mais distante da fogueira, a representação da entrega de Jesus à morte, por Pilatos. Perante um povo em fúria propõe-se a soltar Jesus ou Barrabás, mas o povo ordena a sua crucificação. A palavra nesta estação era: “Palavra”. Foi através desta que Deus se fez entender e a sua missão foi transformada em actos, através do homem.


Na terceira estação, na cena mais próxima da fogueira, os visitantes assistiam ao baptismo de Jesus, no Rio Jordão. Na cena mais distante, a prisão de S. João Batista a mando de Herodes, que temia que os actos daquele provocassem a rebelião junto do povo. A palavra nesta estação era “Conversão”. Implica questionar a vida aproximando-a do exemplo deixado por Jesus. Exige uma mudança de mentalidade, em ordem à vivência da partilha, da justiça e do respeito pela dignidade humana.

Seguia-se, na quarta estação, a representação da anunciação de Maria a Isabel, de que estaria grávida. Isabel, mulher de Zacarias, sempre fora uma mulher de fé. Apesar de estéril, Deus concedeu-lhe o dom da maternidade. Por sua vez, mais distante da fogueira, assistia-se à crueldade de todos aqueles que se recusaram a acolher Maria, grávida e cansada. A palavra sugerida pela estação era “Serviço”. Também Maria serviu a Deus, acolhendo no útero o Seu Filho. Também o cristão verdadeiro é aquele que confia em Deus e não põe em causa a Sua presença em todos os momentos da vida: os bons e os menos bons.


Finalmente na gruta, encontravamos o verdadeiro foco de irradiação da chama que alimentava a fogueira da Fé. Sem o nascimento de Jesus não poderíamos nunca pensar o mundo nem o homem como o conhecemos. Foi Ele, seguindo a vontade e a missão do Seu Pai, que veio à terra para nos ensinar o que é o bem, a partilha, a justiça… Nascido sem luxos, numa pobre manjedoura, iniciou um Reino, sem ouro, nem coroas, formou e educou os seus seguidores e permitiu perpetuar aquela missão do Pai: “amai-vos uns aos outros”. A palavra representada era “Encarnação”. Jesus veio à terra e, “para nossa salvação, desceu dos céus e encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e se fez homem”.