Foi
no dia 7 de Novembro que se realizou mais um magusto do Grupo de Jovens
Mensageiros da Alegria. Os primeiros elementos começaram a reunir no Largo da
Capela de Gavinhos cerca das sete e meia para acender as brasas e preparar o
banquete. O Filé mignon e a lagosta já estavam encomendados mas como andávamos
todos aborrecidos de comer sempre a mesma coisa, decidimos mudar a ementa para
febras e entremeada. Os temperos ficaram a cargo da nossa querida Dora Marques
(mãe de um elemento do grupo), sempre paciente e disponível para nos aturar. As
brasas estavam a ser controladas por alguns dos elementos masculinos. Assim que
chegaram os restantes elementos, iniciou-se o processo de grelha cuja técnica
foi satisfatória, uma vez que a carne apresentava apenas algumas partes
carbonizadas e com alguns temperos extra, nomeadamente grãos de areia e uma
pitada de pó.
De
ressalvar, no entanto, que o facto da ingestão da porção carbonizada aumenta
substancialmente a presença de aminas heterocíclicas no alimento. Estas, ao
serem ingeridas, elevam a probabilidade de desenvolvimento de carcinomas
vários, no entanto, o seu efeito pode ser contrariado através da ingestão de
antioxidantes que podem ser encontrados, por exemplo, no vinho tinto. Como
jovens nutricionalmente conscientes que somos, não esquecemos este importante
pormenor, e vinho foi o que não faltou para regar o humilde mas bem apurado
repasto. Para fechar o banquete com chave de ouro, as meninas aprimoraram-se na
pastelaria e presentearam-nos com manjares dignos dos Deuses e da Diabetes. O
que nos valeu foi a energia que despendemos logo de seguida, ao ritmo da
Kizomba e do Kuduro, e claro sem esquecer dos originais do prestigiado “Dj Mnuka”,
que nos deu a honra da sua presença.
Após
esta festa improvisada, foi tempo de começar as actividades propriamente ditas.
Cada grupo organizou uma actividade, desde a caça ao tesouro, que consistia em descobrir
o assassino e resolver um enigma, passando pelo jogo “Chupa que é de Graça”,
jogo este que consistia em cada elemento com um chupa na boca proferir a frase:
“Eu consigo chupar um chupa e não me babo”, quem não se babasse acrescentava um
chupa e assim sucessivamente, até que os nossos finalistas nomeadamente Pedro
Fernandes, Francisco Madeira e Tiago arrebataram a final com 13 Chupas. Sendo o
vencedor Francisco Madeira. O que ainda não pode faltar nas nossas actividades
foi o jogo “Quem quer ser Mensageiro”, diversas questões relacionadas com a
história do grupo puseram à prova todos os elementos e deram a conhecer um
pouco daquilo que é o Grupo de Jovens aos nossos caloirinhos. Para findar as
actividades e criar o pânico, a ultima actividade punha todas as fobias de lado
e cada grupo tinha de por a mão dentro da caixa e tentar adivinhar o que cada
uma continha.
Depois
destes divertidos momentos, foi tempo de por a fagulha a arder. O apetite
ressurgiu e estava chegada a hora da Castanha e da Jeropiga. Enquanto o diabo
esfrega um olho, os carumeiros puseram mãos à obra e acenderam uma majestosa
fogueira, de tal modo desafiadora que fez alguns aventurarem-se em perigosos
mas ponderados saltos, com consequências fatais nomeadamente com trambolhões,
silvas e espinhos à mistura. Por entre fados e guitarradas, lá se foram assando
e comendo as castanhas, sempre bem acompanhadas com a inevitável jeropiga. Apesar
de S.Pedro não ter ajudado muito e de não ter arredado pé, prevaleceu o ditado,
“Magusto molhado, magusto abençoado”.
Bem, já quando o cansaço venceu os últimos
sobreviventes, encerrou-se assim um dos mais memoráveis magustos MA! Até para o
ano!
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