O grupo não é existir sem mais nada

Não é dia sim, dia não

É feito em cada entrega alucinada

Para receber daquilo que aumenta o coração...

20 de novembro de 2014

Magusto 2014



Foi no dia 7 de Novembro que se realizou mais um magusto do Grupo de Jovens Mensageiros da Alegria. Os primeiros elementos começaram a reunir no Largo da Capela de Gavinhos cerca das sete e meia para acender as brasas e preparar o banquete. O Filé mignon e a lagosta já estavam encomendados mas como andávamos todos aborrecidos de comer sempre a mesma coisa, decidimos mudar a ementa para febras e entremeada. Os temperos ficaram a cargo da nossa querida Dora Marques (mãe de um elemento do grupo), sempre paciente e disponível para nos aturar. As brasas estavam a ser controladas por alguns dos elementos masculinos. Assim que chegaram os restantes elementos, iniciou-se o processo de grelha cuja técnica foi satisfatória, uma vez que a carne apresentava apenas algumas partes carbonizadas e com alguns temperos extra, nomeadamente grãos de areia e uma pitada de pó.
De ressalvar, no entanto, que o facto da ingestão da porção carbonizada aumenta substancialmente a presença de aminas heterocíclicas no alimento. Estas, ao serem ingeridas, elevam a probabilidade de desenvolvimento de carcinomas vários, no entanto, o seu efeito pode ser contrariado através da ingestão de antioxidantes que podem ser encontrados, por exemplo, no vinho tinto. Como jovens nutricionalmente conscientes que somos, não esquecemos este importante pormenor, e vinho foi o que não faltou para regar o humilde mas bem apurado repasto. Para fechar o banquete com chave de ouro, as meninas aprimoraram-se na pastelaria e presentearam-nos com manjares dignos dos Deuses e da Diabetes. O que nos valeu foi a energia que despendemos logo de seguida, ao ritmo da Kizomba e do Kuduro, e claro sem esquecer dos originais do prestigiado “Dj Mnuka”, que nos deu a honra da sua presença.
Após esta festa improvisada, foi tempo de começar as actividades propriamente ditas. Cada grupo organizou uma actividade, desde a caça ao tesouro, que consistia em descobrir o assassino e resolver um enigma, passando pelo jogo “Chupa que é de Graça”, jogo este que consistia em cada elemento com um chupa na boca proferir a frase: “Eu consigo chupar um chupa e não me babo”, quem não se babasse acrescentava um chupa e assim sucessivamente, até que os nossos finalistas nomeadamente Pedro Fernandes, Francisco Madeira e Tiago arrebataram a final com 13 Chupas. Sendo o vencedor Francisco Madeira. O que ainda não pode faltar nas nossas actividades foi o jogo “Quem quer ser Mensageiro”, diversas questões relacionadas com a história do grupo puseram à prova todos os elementos e deram a conhecer um pouco daquilo que é o Grupo de Jovens aos nossos caloirinhos. Para findar as actividades e criar o pânico, a ultima actividade punha todas as fobias de lado e cada grupo tinha de por a mão dentro da caixa e tentar adivinhar o que cada uma continha.
Depois destes divertidos momentos, foi tempo de por a fagulha a arder. O apetite ressurgiu e estava chegada a hora da Castanha e da Jeropiga. Enquanto o diabo esfrega um olho, os carumeiros puseram mãos à obra e acenderam uma majestosa fogueira, de tal modo desafiadora que fez alguns aventurarem-se em perigosos mas ponderados saltos, com consequências fatais nomeadamente com trambolhões, silvas e espinhos à mistura. Por entre fados e guitarradas, lá se foram assando e comendo as castanhas, sempre bem acompanhadas com a inevitável jeropiga. Apesar de S.Pedro não ter ajudado muito e de não ter arredado pé, prevaleceu o ditado, “Magusto molhado, magusto abençoado”.

 Bem, já quando o cansaço venceu os últimos sobreviventes, encerrou-se assim um dos mais memoráveis magustos MA! Até para o ano!




Jantar




Magusto